Blog Libra Crédito

22, July 2024
Vale a pena parcelar cartão de crédito? Tudo o que você precisa saber

     Entender as opções de pagamento do cartão de crédito é essencial em momentos de aperto financeiro para evitar dívidas e tomar decisões mais acertadas. Parcelar a fatura pode parecer uma solução para aliviar despesas grandes, mas geralmente envolve juros que podem se tornar um fardo a longo prazo. É crucial conhecer os termos do parcelamento, como taxas e número de parcelas, para avaliar se essa é a melhor opção. Caso contrário, o cliente pode se endividar ainda mais e comprometer sua saúde financeira.

    Para ajudar, a Libra produziu este artigo com uma visão equilibrada sobre o parcelamento da fatura, abordando os benefícios e desvantagens, e esclarecendo as implicações a longo prazo dessa opção de pagamento.

O que acontece se eu parcelar a fatura do cartão de crédito?

     Parcelar a fatura do cartão de crédito significa dividir o valor total em parcelas fixas, pagas ao longo de um período. Essa opção permite pagamentos menores por mês, aliviando o peso financeiro imediato, mas geralmente implica na cobrança de juros, aumentando o custo total da dívida.

     O número de parcelas e as taxas de juros variam conforme o valor da fatura e a política da instituição financeira. Ao optar pelo parcelamento, o cliente deve concordar com os termos e condições, incluindo o número de parcelas, as taxas de juros e quaisquer encargos adicionais.

É melhor atrasar a fatura ou parcelar? 

     É crucial entender que atrasar o pagamento da fatura do cartão de crédito leva a juros de mora e multas, aumentando a dívida e prejudicando a saúde financeira. Optar pelo parcelamento, embora também envolva juros, oferece taxas fixas e um prazo maior para pagamento, ajudando a organizar as finanças e evitar juros exorbitantes. No entanto, é essencial analisar os termos e garantir que as parcelas caibam no orçamento para evitar superendividamento.

     Parcelar a fatura pode ser vantajoso para evitar as altas taxas de juros do rotativo, que são significativamente maiores. Quando não é possível quitar a fatura integralmente, o parcelamento é a alternativa menos prejudicial, proporcionando maior controle financeiro, prazos mais flexíveis e evitando o acúmulo de juros altos. É fundamental garantir que o valor das parcelas seja compatível com o orçamento para evitar novas dificuldades financeiras.

Como funciona o parcelamento do cartão de crédito?

    Para solicitar o parcelamento da fatura do cartão de crédito, o cliente pode entrar em contato diretamente com a instituição financeira por telefone ou ir pessoalmente em uma agência bancária. Outra opção é solicitar o parcelamento através da plataforma online da instituição financeira ou aplicativo do cartão, selecionando a fatura em questão e escolhendo entre as opções disponíveis. É importante ressaltar que as regras de parcelamento, como o número de parcelas e as taxas de juros, variam de acordo com a instituição financeira e o tipo de cartão de crédito.

Vantagens e desvantagens de parcelar a sua fatura:

     O parcelamento da fatura do cartão de crédito pode ser uma ferramenta útil para lidar com despesas inesperadas ou dificuldades financeiras momentâneas, oferecendo maior flexibilidade ao cliente. Entre as principais vantagens, destacam-se:

    ● Pagamento mais flexível: permite dividir o pagamento da fatura em parcelas mensais, adaptando-se ao orçamento do cliente e facilitando a gestão financeira.

     ● Alívio financeiro: possibilita diluir o impacto de uma grande despesa ao longo do tempo, evitando um pagamento único muito alto.

     ● Prevenção de atrasos e juros: ajuda a evitar o acúmulo de juros por atraso no pagamento da fatura, o que mantém o histórico de crédito positivo.

     ● Manutenção do limite de crédito: libera gradualmente o limite do cartão conforme as parcelas são pagas, possibilitando a utilização do cartão para novas compras.

    ● Prevenção do superendividamento: auxilia na gestão do orçamento, evitando o acúmulo de dívidas muito altas e incentivando o consumo consciente.

     Embora possa parecer uma solução conveniente a curto prazo, ele apresenta algumas desvantagens significativas que devem ser cuidadosamente consideradas. O uso frequente dessa opção pode levar ao pagamento de juros elevados e ao acúmulo de dívidas a longo prazo, prejudicando a saúde financeira do consumidor.

  ●Juros altos: o parcelamento da fatura geralmente implica a cobrança de juros, que podem ser significativamente altos, especialmente se comparados a outras formas de crédito. Essa cobrança adicional aumenta o custo total da dívida e pode comprometer o orçamento futuro.

    ● Limite do cartão bloqueado: ao parcelar a fatura, o valor total da dívida continua sendo considerado no limite disponível do cartão, o que pode limitar a capacidade de realizar novas compras ou lidar com despesas inesperadas.

   ● Impacto negativo no histórico de crédito: embora o parcelamento possa evitar o pagamento de juros por atraso, o uso frequente dessa opção pode ser um sinal de descontrole financeiro para as instituições, o que pode impactar negativamente o score de crédito e dificultar a obtenção de crédito no futuro.

    Mas, você sabia? A Resolução nº 4.549 do Banco Central, em vigor desde 2017, determina o parcelamento automático da fatura caso o consumidor não quite o valor total após o pagamento mínimo. Essa medida visa evitar o efeito "bola de neve" do rotativo, mas exige atenção redobrada ao orçamento para evitar o acúmulo de parcelas e juros.

Quando é uma boa opção parcelar a fatura do cartão de crédito?

     Em situações emergenciais, quando o pagamento integral da fatura do cartão de crédito se torna inviável, o parcelamento pode ser uma alternativa para evitar o acúmulo de juros ainda maiores por atraso. A impossibilidade de quitar o valor total da fatura pode ocorrer, por exemplo, quando despesas inesperadas e urgentes surgem, exigindo a utilização do dinheiro que seria direcionado ao pagamento do cartão. Nesses casos, o parcelamento oferece um respiro financeiro momentâneo, permitindo que o consumidor reorganize seu orçamento e evite o corte de gastos essenciais. No entanto, é crucial ter em mente que essa opção deve ser utilizada com cautela, sempre analisando as taxas de juros e o impacto das parcelas no orçamento futuro.